Bem-vindo à primeira edição de Sua melhor história de mineração’, uma nova coluna para compartilhar seu momentos e histórias favoritas sobre mineração. Estaremos convocando colegas de nossos sites em todo o mundo para ouvir suas melhores memórias e anedotas sobre mineração. As histórias variarão de grandes realizações operacionais a aventuras de exploração e momentos inspiradores, assim como momentos divertidos ocorridos ao longo da jornada. Esta coluna é sua e lhe oferece a oportunidade de contar sua história.
Uma carreira na exploração exige um sentido real da aventura. Nossa primeira história vem de Matthew Rovardi, Gerente de Exploracão, que tem sido geólogo de exploração durante os últimos treze anos e reconta uma de suas histórias preferidas em campo.
Foi em 2008, quando estava na Guiana em uma viagem de exploração para uma empresa de mineração júnior. Eu estava mapeando o fluxo de sedimentos através da densa floresta equatorial com um grupo de quatro outros geólogos e um contato local com conhecimentos da área, que se manteve todo o tempo na liderança.
À medida em que penetramos nas profundidades da floresta, andando em linha reta,como em uma procissão (para não danificar a natureza), era comum ouvir nosso contato gritar “parem!”. Parávamos de imediato, geralmente para deixar alguma cobrar atravessar o caminho. Para não perturbar o habitat natural da floresta equatorial, ou você espera alguns minutos até que a cobra se mova, ou dá a volta ao redor dela.
Mas não foi o que ocorreu dessa vez. Perguntamos “é uma cobra?” e o contato respondeu “não, é que estou sentindo um cheiro…”
Em apenas alguns segundos, um grupo de pessoas com arcos e flechas apontados diretamente para nós apareceu.
Acontece que era um grupo de caçadores que estavam em expedição de caça e prontos para caçar-nos. Elas tinha pensado que éramos um grupo de antas (um mamífero que se parece com um porco) e daríamos um jantar delicioso.
Felizmente, eles perceberam que éramos humanos, não comida, e quiseram saber porque estávamos no meio da floresta equatorial.
Com a tradução de nosso contato, acabamos falando com eles por um longo tempo e até viramos amigos. Os Aarawak acabaram compartilhando as localizações exatas dos lugares onde vão buscar ouro.
Matthew Rovardi, gerente de exploração, (à direita), na Guiana