A tecnologia avança e, paralelamente, cresce a necessidade de incorporar inovações ao mundo da mineração.
A mais recente tecnologia em uso nas operações na Rússia é o cobiçado drone Phantom 3 Professional, de alto desempenho, para ajudar na exploração e no levantamento topográfico em áreas que, de outro modo, seriam de difícil alcance.
A exploração tornou-se impossível no extremo leste da Rússia durante o verão, quando a tundra ártica derrete e veículos pesados utilizados para o transporte de sondas e bombas danificariam o terreno frágil e atolariam.
O drone supera essa impossibilidade. O equipamento, dotado de câmera polidirecional ao vivo, é gerenciado na unidade com um aplicativo móvel e flutua com mais rapidez e precisão do que outros drones.
Os departamentos de Serviços Técnicos e de Levantamento Topográfico, sob a liderança de Andrey Zhulin, Diretor de Topografia, Kupol, e Dmitriy Kotenev, Vice-Diretor de Topografia, Kupol, já usavam o drone Phantom em Dvoinoye para o levantamento de áreas adjacentes à operação que não podiam ser vistas.
“Algumas coisas só podem ser feitas com um drone. Se for necessário fazer o levantamento de um terreno grande, sobretudo na tundra, que é uma área precária, com o drone é possível fazer tudo de uma vez só, reduzindo o trabalho físico no campo e, como a exibição é ao vivo, não há tempo de espera”, explicou Andrey.
O Phantom também tem uma bateria inteligente, que pode calcular continuamente a quantidade de energia necessária para voltar ao ponto inicial quando está no ar, possibilitando identificar quando é necessário recarregá-la.
“Estamos empolgados com o potencial do drone. A fotografia aérea não é algo novo na mineração, mas antes precisávamos usar aeronaves”, disse Dmitriy. “Os drones são mais seguros, mais eficientes e mais baratos.”