Planejamento estratégico de negócios: como a Kinross cria planos para as minas e define metas corporativas

O planejamento estratégico de negócios é essencial para o sucesso de nossa empresa, mas você sabe o que ele realmente significa? Por meio de planos estratégicos de negócios (SBPs), a Kinross formula seu plano amplo de fluxo de caixa, tomando por base orientações de produção e custos ao longo da vida útil de cada mina. Para isso, cada unidade de mineração precisa analisar as estratégias e os projetos que podem otimizar suas operações.

O processo de criação dos SBPs divide-se em duas fases principais: a das opções estratégicas, na qual nos perguntamos qual é a melhor forma de operar uma mina; e a da definição de metas, de abordagem profunda, em que analisamos minúcias e respondemos a outra pergunta: “Como é o plano de operação da mina?”

A Vice-Presidente de Otimização dos Negócios, Hélène Timpano, que concluiu a fase de opções estratégicas em maio último, detalhou o processo para a Kinross World, explicando como tudo isso se articula com as metas anuais da empresa.

Opções estratégicas: “Qual é a melhor forma de operar esta mina?”

“Nessa fase, precisamos nos distanciar e refletir sobre o que queremos fazer com nossas minas; trata-se, essencialmente, de estabelecer a maneira mais eficiente de se extrair ouro do solo”, diz Hélène. “A unidade está traçando seu próprio destino, perguntando-se qual é a melhor forma de operar a mina”.

Essa fase envolve a geração de ideias e ponderações sobre as várias opções para cada mina. “O processo precisa ser multidisciplinar, de modo que, no fim, tenhamos um plano viável, que tenha sido considerado de todos os pontos de vista”, afirma ela.

“A meta é criar um plano de longo alcance para cada mina, ao longo de todo o seu ciclo de vida. Mas o objetivo não é reinventar a roda. O primeiro aspecto a ser analisado é o atual plano para a mina, para verificar se é possível otimizá-lo. Às vezes, surgem novas ideias de grande impacto, que então são avaliadas. Há muito brainstorming nas unidades, pois cada uma apresenta ideias em estágios diferentes de amadurecimento”.

A fase de opções estratégicas culmina com a reunião do Comitê de Capital, para avaliar e escolher os melhores projetos a serem priorizados, fundamentando-se na estratégia geral da empresa. O Comitê de Capital (que inclui, entre seus integrantes, nosso CEO e Presidente, Paul Rollinson, o COO Warwick Morley-Jepson e o CFO Tony Giardini) também avalia o orçamento necessário, o valor que o projeto pode agregar à empresa e muitos outros fatores, como risco, prazos das permissões e o possível impacto sobre as comunidades locais. O Comitê de Capital também decide aqueles que, dentre os projetos remanescentes, precisam amadurecer, e quais podem ser “engavetados” para possíveis reavaliações futuras, caso haja alguma mudança na conjuntura.

Na última reunião do Comitê de Capital, realizada em abril, foi aprovado um projeto de reprocessamento de resíduos na unidade de resíduos de Santo Antônio, na mina de Paracatu.

“Simplificando, ‘a melhor forma de operar’ Paracatu, entre muitos outros aspectos, seria reprocessar resíduos, pois isso aumentará o fluxo de caixa com o reprocessamento de onças que podemos extrair dos resíduos a um custo mínimo, nos dando mais tempo de otimizar o custo da futura recuperação da instalação de armazenamento de resíduos”, observa Hélène.

Assim, os projetos escolhidos “se classificam” para passar à próxima fase, de definição de metas.

Definição de metas: “Como é o plano?”

A próxima etapa é reunir os projetos de opções estratégicas provenientes das diversas unidades e que tenham sido aprovados, realizando uma avaliação holística do todo para verificar como se alinham com a estratégia geral da Kinross.

Modelos de vida útil das minas são gerados ao mesmo tempo em que os projetos aprovados de opções estratégicas são sobrepostos aos planos já existentes para as minas. “Isso nos diz ‘o que temos’ como empresa, o que nos proporciona um mapa de orientação, definindo expectativas que a empresa usa para tomar outras decisões importantes, como as que envolvem atividades de exploração e possíveis oportunidades de fusão e aquisição”, explica Hélène.

Os modelos então são resumidos, analisados e apresentados nas reuniões dos “Dias de SBP”, realizadas em Toronto, em setembro. “Nesse momento, perguntamos o que isso significa para a carteira da Kinross. Com isso, obtemos uma visão consolidada dos custos e das necessidades de fluxo de caixa e capital”, aponta Hélène.

Nessa fase, projetos como o de reprocessamento de resíduos em Santo Antônio são detalhados ainda mais, sendo incorporados ao plano de vida útil da mina.

Prevê-se que, no T4 2015, a Usina 1 de Paracatu esteja produzindo aproximadamente 11.000 onças com o reprocessamento de resíduos. Com um custo de capital estimado em US$ 20 milhões, o projeto deve aumentar a produção em aproximadamente 34.000 onças por ano, a um custo de produção de vendas de US$ 400 por onça por pelo menos nove anos.

“Esse é um ótimo exemplo”, pontua Hélène. “Foi uma ideia gerada e desenvolvida por nossa equipe de Paracatu que agora deve ter um impacto muito positivo tanto em nível corporativo quanto no da unidade”.

Instalação de processamento de resíduos em Paracatu

Uma das usinas de Paracatu

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