Água: como melhorar a gestão desse precioso recurso

A água é essencial em nossas operações, tanto nas atividades de mineração e processamento quanto nos acampamentos dos funcionários. A escassez de água e a seca que afetam diversas regiões onde atuamos torna a boa gestão desse recurso ainda mais importante.

Em um recente workshop que Dean Williams, Vice-Presidente de Assuntos Ambientais, organizou em Toronto, equipes de meio ambiente de todas as unidades reuniram-se para discutir temas ligados à água e estratégias para seus respectivos locais de trabalho.

“Embora tenhamos melhorado muito nossa gestão da água e a compreensão do valor da água em cada uma de nossas operações, ainda temos muito trabalho pela frente. Precisamos aprimorar mais nosso planejamento, monitoramento, nossos balanços hídricos preditivos e nosso consumo d’água para manter nossa licença, atuando em um mundo no qual a água vem se tornando cada vez mais preciosa”, diz Dean.

Dois anos atrás, lançamos um programa de abrangência corporativa com foco em gestão e conservação da água. O primeiro passo exigia que cada unidade determinasse o valor da água, avaliando o impacto ambiental da extração de água, o custo do suprimento e do tratamento do esgoto, os riscos associados à disponibilidade e aos limites de qualidade da água, além das preocupações relacionadas à água por parte de todos os envolvidos. Em seguida, as unidades desenvolveram estratégias de gestão alinhadas com os valores da água. Desde então as unidades preparam relatórios trimestrais sobre seu consumo de água.

A recente conferência em Toronto foi a primeira oportunidade que todos os envolvidos tiveram de se encontrar pessoalmente e comparar suas respectivas situações. Pediu-se a cada unidade para criar um pôster ilustrando sua estratégia de gestão da água, as dificuldades que enfrenta, os progressos que fez e o que aprendeu.

Os resultados variam muito entre si. Tanto o Chile quanto o Brasil foram afetados pela seca nos últimos anos, com efeitos sobre a disponibilidade de água e geração de energia hidrelétrica. Nossa mina em Paracatu recentemente assinou com o estado de Minas Gerais um acordo visando à economia de água. Os reservatórios hídricos do estado estão operando com apenas 30% de sua capacidade. Além disso, a mina implantou diversas iniciativas que resultaram em ganhos de eficiência para reduzir o consumo de água. Em operação conjunta com uma ONG e produtores rurais locais, a mina investiu na manutenção e restauração de nascentes em suas adjacências. Paracatu também lançou uma campanha de conscientização do público sobre a importância da conservação da água.

Na mina de Maricunga, no norte do Chile, uma estiagem de oito anos enfatizou a importância da gestão da água. Nossa fonte de água em Maricunga é uma bacia fechada, não utilizada pelo público, com uma flora e fauna únicas. Desde o início do bombeamento, nossas atividades de monitoramento indicaram alterações nos níveis de águas subterrâneas, e observamos a sensibilidade das áreas pantanosas a alterações nos níveis de água. Trabalhamos com as autoridades para implementar medidas de reparação que se contrapusessem às alterações observadas em uma área pantanosa próxima a nossos poços. Com as melhorias realizadas nos últimos dois anos, Maricunga, que já era a nossa operação mais eficiente na gestão da água, reduziu em 12% a retirada d’água, apesar do crescimento da atividade de processamento.

Em Gana, aproximadamente 70% da água utilizada pela mina de Chirano é reciclada. Na árida Mauritânia, nossa mina de Tasiast depende exclusivamente de um aquífero de água salobra, imprópria à irrigação e ao consumo humano. Tasiast fez grandes avanços na gestão do aquífero subterrâneo, visando a ampliar o período durante o qual podemos usá-lo, garantindo, ao mesmo tempo, que o bombeamento não afete os aquíferos de água doce adjacentes.

Dean afirma que os próximos passos da Kinross na estratégia de gestão d’água incluem maior participação por parte dos funcionários na gestão do recurso; comunicar nossos esforços a todas as partes interessadas não-envolvidas diretamente em nossas operações; e estimular o uso responsável de água na comunidade como um todo.

Teste d’água nas imediações da mina de Paracatu, no Brasil

Camelos matam a sede em poço próximo à mina de Tasiast, na Mauritânia

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